sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Pablo Picasso

Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso, pintor, escultor e desenhador espanhol, nasceu no dia 25 de Outubro de 1881 em Málaga, Andaluzia.

Filho de José Ruiz Blasco, professor de desenho, Pablo formou-se ao lado de seu pai. O seu processo evolutivo como artista e criador pode dividir-se em várias etapas. A primeira (1895-1901) iniciou-se em Barcelona, onde realizou alguns cursos de pintura e desenho. Com o quadro Ciência e Caridade (1897) apresentou-se na exposição de belas-artes de Madrid, cidade onde permaneceria durante um ano a estudar na Academia de S. Fernando.

Em 1900, Picasso vai pela primeira vez para Paris, onde conhece a arte de Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Van Gogh. Rompe com o academismo da sua primeira época.

Ao regressar a Barcelona, a melancolia apodera-se da sua obra e Picasso adopta nas suas telas frias tonalidades azuis e figuras patéticas e alongadas, em contraste com a simplicidade dos fundos (época azul, 1901-1904).

Em 1904, Picasso fixa-se definitivamente em Paris, onde o seu atelier, o Bateau-Lavoir, se converte em ponto de encontro de toda a vanguarda internacional e os seus quadros começam a interessar comerciantes e coleccionadores. Inicia-se nessa altura o seu período rosa (1904-1906), representado fundamentalmente por figuras de arlequins e personagens de circo, pintados com pálidas e suaves tonalidades cor-de-rosa e cinzenta e nos quais também se nota o abandono do maneirismo do período azul em benefício das proporções clássicas, das formas escultóricas e do volume.

No Verão de 1905 Picasso deixa Paris e retira-se para Gósol, pequena aldeia dos Pirenéus catalães, onde renova o seu contacto com a arte românica e gótica e onde se sentirá atraído pela rudez e heterodoxia da arte ibérica. Para alguns autores, a breve estada em Gósol representa o momento culminante do desenrolar da sua evolução para a elaboração definitiva de Les Demoiselles d'Avignon, obra que marca a mais importante mutação acontecida no Ocidente desde o Renascimento e o início do Cubismo.

Sem comentários: