sábado, 8 de junho de 2013

Robert Schumann

Robert Alexander Schumann, compositor, pianista e influente crítico musical alemão, nasceu em Zwickau, Saxónia, no dia 8 de Junho de 1810. É considerado um dos maiores e mais representativos compositores do romantismo.

Depois de estudar piano com Friedrich Wieck, dedicou-se ao estudo da composição. Em casa de Wieck, Schumann conheceu sua filha Clara, consumidora entusiasta de poesia e prometedora intérprete de piano. Robert apaixonou-se perdidamente por ela, tendo-lhe dedicado algumas das suas obras. Somente a activa oposição do velho Wieck conseguiu adiar o casamento até 1840.

Em 1834, juntamente com J. Knorr, L. Schuncke e F. Wieck, Schumann fundou a Neue Zeitschrift für Musik, da qual foi redactor até 1844. Em 1843 foi nomeado professor do Conservatório de Leipzig, em 1847 director da Sociedade Coral e em 1848 da Associação do Canto Coral por si fundada em Dresden; em 1850-1854 foi director municipal de música em Düsseldorf.

Robert Schumann tentou suicidar-se em 1854, no rio Reno, vivendo a partir de então no sanatório de Endenich, perto de Bona. Diagnósticos hipotéticos da doença mental de Schumann variam desde paralisia geral progressiva (ou sífilis terciária) a encefalopatia hipertensiva, com evidências mais convincentes de ter sido ou esquizofrenia ou doença bipolar. Ideias delirantes, ideias de referência, bem como alucinações auditivas (ele ouviria a nota Lá em todo o lado, o que o perturbava profundamente) apoiam um eventual diagnóstico de esquizofrenia. No entanto, a ideia de que Schumann sofria de transtorno bipolar, possivelmente com características psicóticas, é fundamentada pelo curso ondulante de sua doença, com fases depressivas e hipomaníacas distintas, bem como a sua recuperação desses episódios, com retoma plena das suas capacidades musicais e de composição.

Depois da sua morte, em Julho de 1856, Clara Schumann dedicou-se a dar a conhecer por toda a Europa a obra de Robert, ao longo de várias décadas, proporcionando-lhe grande fama póstuma. Clara, falecida em 1896, encontra-se sepultada na mesma tumba que Robert, no cemitério antigo de Bona.

Artista romântico, são as formas menores, que exprimem estados de espírito momentâneos,  as mais adequadas à sua versatilidade. Da sua obra ampla e fecunda sobressaem, além das suas quatro sinfonias, as numerosas composições para piano e as canções (Lieder), quatro aberturas para concerto, concertos para piano, violino e violoncelo, música de câmara (um quarteto e um quinteto com piano, três quartetos para cordas, três trios com piano, duas sonatas para violino, etc.), as grandes obras corais com orquestras e a ópera Genovesa.

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