terça-feira, 19 de maio de 2009

Dadaísmo

The Rope Dancer Accompanies Herself with Her Shadows, Man Ray, 1916, The Museum of Modern Art, Nova Iorque. E.U.A.

Ainda que o nascimento do movimento dadaísta seja conotado com a abertura, em Zurique, em 1916, do Cabaret Voltaire (link), animado por Tristan Tzara (link) e Hugo Ball (link), muitos estudiosos consideram as obras de Marcel Duchamp executadas em 1913-1914 e as telas contemporâneas de Francis Picabia uma antecipação da situação que se viria a desenvolver teoricamente com a redacção do primeiro manifesto dadaísta.

O movimento, que negava todas as tradições sociais e artísticas, tinha como base um anarquismo niilista e o slogan de Mikhail Bakunin (link) "a destruição também é criação". Contrários à burguesia e ao naturalismo, buscavam a destruição da arte académica e tinham grande admiração pela arte abstracta.

O acaso era extremamente valorizado pelos dadaístas, bem como o absurdo. Tinham tendências anti-racionais e irónicas. O objectivo máximo era o escândalo, procurando chocar um público mais ligado a valores tradicionais, libertando a imaginação através da destruição das noções artísticas convencionais.

Alguns dos dadaístas mais conhecidos são: Hans Arp (1887-1966) (link), Marcel Janco (1895-1984) (link) e Man Ray (1890-1976) (link), além de Francis Picabia (1879-19539) (link).

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