sábado, 15 de novembro de 2008

O Simbolismo na Pintura (3)

(O Grito, Edvard Munch, 1863-1944. Museu Munch)


Muitos pintores de estilos diferentes foram considerados simbolistas, por apresentarem traços do movimento nas suas obras. Nomes como Gustave Moreau (1826-1898), com a riqueza das suas pinturas exóticas e Pierre Puvis de Chavannes (1824-1898), com os murais para edifícios públicos, como os realizados para o Panteão e para a Sorbonne, em Paris, assim como as suas telas, que primam pelo colorido pálido que lembram frescos. Paul Gauguin (1848-1903) e seu grupo de Pont-Aven (1886-1891) são geralmente conotados com o simbolismo, sobretudo em função das obras expostas no Café Volpini, em 1891; aí apresentaram trabalhos antinaturalistas, com amplas áreas de cores planas e contornos marcados, muitas vezes apresentados com a designação de sintetismo, em função da simplificação das formas e das cores. O artista norueguês Edvard Munch (1863-1944) é também considerado, sob certos aspectos, um artista simbolista; aos trinta anos pinta O Grito considerada a sua obra máxima, quadro que retrata a angústia e o desespero e foi inspirado nas decepções do artista, tanto com o amor quanto com os seus amigos.

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